No debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2007, O PSD não esqueceu o ataque brutal de Sócrates ao Governo Regional e ao seu líder, no início da semana. Aqui ficam as reacções do PSD, em discurso directo, publicadas pelo Diário de Notícias da Madeira (19.11.2006). O PS deu uma nota, mas não insistiu no assunto.
Maques Guedes, deputado do PSD na AR: "ataque descabelado que, em evidente estado de necessidade por uma prova de autoridade, desfere contra a Região Autónoma da Madeira e os madeirenses". "Só que nessa cruzada preconceituosa, o senhor espezinha um valor fundamental. O senhor pode fazê-lo, embora seja de gosto discutível, enquanto secretário-geral do PS. Mas não tem o direito de usar o cargo e a autoridade de primeiro-ministro, para levar a cabo estratégias que são partidárias".
"No que toca à RAM, foi a prova provada de que está a fazer política partidária de uma questão muito séria, que é de Estado e de regime". "O ataque obsessivo e pessoalmente dirigido contra o presidente do Governo Regional da Madeira, misturando funções de Estado com funções partidárias, não hesitando em lançar campanhas difamatórias, eivadas de falsidades, e alimentando um inusitado clima de crispação que vira portugueses contra portugueses, é um acto de populismo primário, profundamente recriminável". "[R]evela uma visão claramente distorcida, quando não a total falência, do sentido de Estado e de responsabilidade que se espera de um primeiro-ministro". "É bom que arrepie caminho, porque a sua estratégia está a levá-lo a passar das marcas".
António Costa, ministro de Estado e da Administração Interna: [O PSD anda] "a reboque do maior exemplo de irresponsabilidade financeira dos últimos 30 anos da democracia portuguesa".
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