Fogo no 'Guinness' não deve levar a euforias, diz o Diário de hoje na primeira página, um claro aviso à navegação por parte de vários operadores turísticos, de forma a não comprometer a ocupação hoteleira nas festas de fim-de-ano na Madeira. Colocam um travão na euforia vivida depois da entrada do espectáculo pirotécnico no Guinness. Para não afugentar turistas com um tentador inflaccionamento dos preços, nem tentar ganhar em poucas noites de Dezembro o que tem de acontecer com a atracção de turistas durante todo o ano.
Significa que a entrada no Guinness pouco ou nada valorizará os preços já praticados no destino Madeira. Não é negada a mais-valia que constitui o recorde (não se sabe se por delicadeza...), mas os operadores colocam água na fervura. O presidente da TUI Portugal lembra mesmo que a recente passagem de ano não teve lotação completa e «muitos hotéis tiveram quartos vagos.» Apesar de ter havido até um momento de saldos, para garantir maior ocupação há última hora, facto veementemente criticado pela Direcção Regional de Turismo.
Veremos até que ponto e que tipo de turista vai atrair o recorde no Guinness. Será que aqueles que reconhecem dignidade e tomam em consideração o excêntrico e bizarro Guinness Book são os turistas que interessam à Madeira?
Sempre suspeitei que os investimentos que o GR faz em promoção lá fora e cá (Festas de Natal, Fim de Ano, Carnaval, Flor, etc, etc)se fosse somente por razões económicas não teria retorno. Os privados quase não fazem promoção e são os principais beneficiados pois o GR só obtem o IVA que consegue cobrar das despesas feitas pelos turistas na região. Até à pouco tempo era indiferente para o GR mas a partir de agora essas receitas serão importantes tendo em conta o dramático corte de subsídios da UE. Antes o GR recebia da República a sua parte do IVA de acordo com critérios muito benéficos para a região mas porque actualmente vai receber aquilo que realmente cobrar manifesta a sua indignação pelo valores baixos practicados pelos hoteis.
ResponderEliminarQuando o dinheiro vinha da UE e República de "mão beijada" não se preocupavam mas agora preocupam-se sem o explicitar.