Toca a reformular o cartaz: "PSD e PS tiram milhões, assim o CDS-PP não brinca às eleições".
«Em tempo de vacas magras - as eleições antecipadas foram provocadas pela demissão de Jardim como forma de protesto pelos cortes feitos por Lisboa na Lei de Finanças Regionais -, os social-democratas revelam ter mãos largas, por exemplo, nos gastos em comícios, espectáculos e caravanas: 1,4 milhões de euros. É aqui que entram despesas como o 'cachet' de Tony Carreira, um dos cantores 'pimba' cuja presença na campanha o DIÁRIO já noticiou. No mesmo item, o PS coloca uma verba de 450 mil euros.» (Diário, 31.03.2007)
Se um político se demite por lhe tirarem milhões, os cidadãos não podem demitir-se por lhes sacarem outros milhões?
É uma afronta aos madeirenses que estão a viver dificuldades na actual conjuntura o facto hoje adiantado pelo Diário: «PSD e PS gastam milhões na campanha eleitoral». Uma subida de 267% para o PSD-M e de 535% para o PS-M, relativamente ao acto eleitoral de 2004. É para isto que se quer mais dinheiro de Lisboa? A Madeira vai gastar, em 2007, em época de aperto, «mais 3,5 milhões do que no sufrágio anterior».
"Estamos preparados", pois estamos a ver. "Contra a injustiça", estamos mesmo a ver. Os eleitores-contribuintes bem podem aplicar slogans como "já estamos a perder" ou "a Madeira já perdeu".
Para além disso, como aponta a manchete do Diário, Eleições viciadas, o «'Bloco Central' [PSD e PS], com o famoso 'jackpot' no bolso conseguido na Assembleia, joga assim num campeonato completamente à parte das restantes candidaturas.» O PSD-M vai gastar cerca de «três milhões de euros» e o PS-M à volta de «1,3 milhões de euros» «nos treze dias que antecedem a ida às urnas».
Quem disse que iria fazer uma campanha baratinha e sem muito barulho, cujo máximo seria «'um cartazinho' de propaganda e a cobertura dos Galáxia»? Não se tinham acabado as «cantorias»? Aí temos o Tony Carreira, talvez o cantor popular (pimba) mais caro do mercado... será 1,4 milhões de euros em comícios, espectáculos e caravanas coisa pouca?
Os 'artistas' anunciados só com muita boa vontade e ouvido duro podem ser considerados "cantores", por isso no item «cantorias» o AJJ mantém-se fiel ao prometido! :p
ResponderEliminarQuem será o bufo que a Quinat Vigia tem na RTP-M para provocar esta reação do chefe:
ResponderEliminarJardim diz que RTP quer deslocar meios do Continente para cobrir a campanha eleitoral
Para o líder do executivo madeirense esta é "uma despesa desnecessária a suportar indirectamente pelos contribuintes portugueses"
Data: 31-03-2007
O presidente do governo da Madeira em exercício, Alberto João Jardim, criticou a administração da RTP por alegadamente pretender deslocar para a Região meios do Continente para efectuar a cobertura da próxima campanha eleitoral.
Em carta endereçada ao presidente do Conselho de Administração da Radiotelevisão Portuguesa, Jardim afirma que, a concretizar-se esta medida é "uma despesa desnecessária a suportar indirectamente pelos contribuintes portugueses".
Esta reacção de Jardim surge na sequência de informações que, disse, lhe chegaram e segundo as quais "a RTP pretende deslocar para a Madeira um carro de exteriores e equipas de reportagem, quando da campanha eleitoral".
Para Jardim trata-se de "uma desconsideração e uma secundarização aos excelentes e sérios profissionais com que felizmente o Centro Regional da Madeira conta".
As eleições regionais realizam-se dia 06 de Maio e a campanha eleitoral decorre entre 22 de Abril e 4 de Maio.
Na mesma carta dirigida a Almerindo Marques, Jardim protesta também formalmente por a RTP ter preenchido o tempo de intervalo do jogo de futebol Sérvia-Portugal, na passada quarta-feira, com uma reportagem sobre o desastre aéreo ocorrido na Madeira em 1977.
"Como se nada mais houvesse para oferecer aos telespectadores, quando a Região tem hoje um aeroporto intercontinental, totalmente diferente e prémio mundial da engenharia", escreve.
Jardim considera que a ocultação desses dados durante essa reportagem poderá ser encarado como "uma sabotagem económica a uma região autónoma onde o turismo é decisivo para o bem-estar da população".