A votação de amanhã quanto à contagem do tempo de serviço, e depois os termos da regulamentação do Estatuto da Carreira Docente da RAM, esclarecerá se a criticada política educativa de Sócrates de «ataque inadmissível contra os professores» também se aplica, afinal, na Madeira...
Segundo informação do SPM, é chegada a hora da votação - amanhã 18 de Junho, na Assembleia Legislativa da Madeira - do projecto de decreto legislativo regional que visa recuperar o tempo de serviço congelado entre 30/8/05 e 31/12/2007 aos professores, que nos Açores foi concedido aos docentes. Os trabalhos parlamentares podem ser seguidos online.
Resta saber se a maioria do PSD-M, a cor da governação regional, está de facto com os docentes e se lhes quer tão bem como foi prometido nas vésperas das eleições regionais antecipadas de 6 de Maio de 2007.
Lembre-se que o Estatuto Carreira Docente da RAM foi apresentado no penúltimo dia de campanha eleitoral para essas antecipadas regionais do ano passado. Foram prometidas várias coisas aos professores, entre elas a carreira única, que veio armadilhada com a prova pública de acesso ao 6º escalão. Ficou aquém das promessas e expectativas criadas pela governação.
Em vez da hierarquização entre professores e professores titulares, como no Continente, temos professores abaixo do 6º escalão e professores acima do 6º escalão. Carreira única é no ECD dos Açores. Por que razão não se seguiu a opção açoriana? Nada terá sido feito ao acaso nesta matéria.
A votação de amanhã quanto à contagem do tempo de serviço e depois os termos da regulamentação do Estatuto da Carreira Docente da RAM esclarecerá se a crítica regional à política educativa de Sócrates de «ataque inadmissível contra os professores» é verdadeira. Ou, se pelo contrário, o Governo Regional limitar-se-á a aplicar as políticas de ataque aos docentes emanadas pelo executivo nacional.
Os professores estão atentos e não esquecem.
Recorde-se:
Professores de luto e em luta 88: expectativa
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