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Corre o rumor de que haverá duas pessoas infectadas com o Dengue, na Madeira, mas carece de confirmação oficial.
Ainda hoje lê-se no Diário: «a Direcção-geral de Saúde acredita que estas medidas "vêm muito a tempo", porque ainda não há casos de Dengue na Região (no continente só casos importados) nem de 'Aedes aegypti' no território continental.»
Na mesma edição daquele jornal, Conceição Estudante afirma: «não há qualquer risco das doenças que este mosquito pode ser portador. Não há qualquer risco de saúde pública identificada neste momento".
"Neste momento não há nenhum caso importado de dengue", referiu anteontem Maurício Melim, presidente do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais.
Sublinhe-se a seguinte contradição: um qualquer cidadão que traga espécies vegetais ou animais de outros países é rigorosamente fiscalizado quando entra na Madeira; quando são autoridades públicas a importar espécies tropicais, como as palmeiras que invadiram as obras da Madeira Nova, parece não haver a mesma fiscalização, para protecção da flora endémica e da saúde pública.
Agora estamos a braços com problemas com o mosquito 'Aedes aegypti' e com pragas infestantes "agressivas", como o escaravelho 'rhynchophorus ferrugineus', assassino de palmeiras, que são um dos símbolos da Madeira Nova.
António dos Santos Grácio, director da Unidade de Entomologia Médica do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, dizia no Diário de ontem que as larvas dos 'Aedes' são das "mais resistentes" e o insecto reproduz-se com muita facilidade. Daí acreditar ser «muito difícil erradicar o 'aedes aegypti' da Madeira, mas não impossível.»
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