Nuno Rebelo & Vitor Joaquim + Hugo Olim + três jovens madeirenses (estes na terceira parte). O momento alto foi uma espécie de grindcore ou black metal sónico. A performance além de ter começado com significativo atraso (muito endémico) foi aquela que mais se prolongou (cerca de hora e meia) em todos os dias do festival, mais do que outros nomes conceituados (muiro endémico também), em desrespeito para quem actuava a seguir e para o público.
E actuou a seguir, já pelas 23h:30m, o britânico (e veterano) Philip Jeck. Sem projecções e munido de dois giradiscos antigos criou paisagens sonoras densas (adorei os graves) e intensas, que não foi difícil seguir, apesar do adiantado da hora, pelas linhas melódicas que permitiram navegação à vista por parte dos ouvintes.
É um luxo termos este evento, com nomes importantes da cena mundial, aqui na Madeira, para não dizer aqui na Calheta. O Centro das Artes, pela sua arquitectura moderna e vanguardista, é um espaço ideal para receber o Madeira Dig. Venha a edição 2009 quanto antes. Isto apesar do meu prato principal não ser a música electrónica.
photo with a cellphone 1.3 megapixel camera : no editing : © neliodesousa 2008
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