anterozóide
«A mais recente das iniciativas do Ministério da Educação é uma nota da DGRHE (Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação) aos presidentes dos conselhos executivos lembrando que “aos órgãos de direcção cabe cumprir e fazer cumprir a legalidade nas escolas”, pelo que devem “adoptar todas as providências necessárias ao normal desenvolvimento do processo de avaliação de desempenho e desmentir informações que dêem como suspenso o processo na escola que dirigem”.
São iniciativas que têm um guarda-chuva governativo: «O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu esta tarde [9.12.2008] aos deputados do Partido Socialista que não vai haver qualquer alteração no modelo de avaliação dos professores.»
Entende o primeiro-ministro que não precisa de "comprar" a paz com os professores, esquecendo que estes «não precisam de ser comprados, precisam sim de ser respeitados» (O verdadeiro menino guerreiro).
Quem pensa que a reunião do dia 15, antecipada para hoje, entre o Ministério da Educação e os sindicatos de professores, é séria, isto é, de agenda aberta como acordado numa hora e desmentido na hora seguinte pelos responsáveis pelo sector da Educação?
Quem pensa que isto vai acabar bem? Se querem guerra vão mesmo tê-la. E são os próprios professores a dizê-lo, não apenas os seus representantes sindicais.
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