Há quem ache piada a isto. Não se admirem quando acontecer o próximo massacre numa escola.
photo origin
Agora, a triste realidade dos massacres em recintos escolares não se restringe aos Estados Unidos da América. O norte civilizado e rico da Europa é de novo palco de tiroteio assassino, que confirma as teses do cineasta Michael Moore quanto à facilidade de posse de armas.
Há sempre um dado comum nestas situações. O acesso a armas, sobretudo automáticas, que permitem disparar em rajada e acentuar a mortandade.
Quando é que se irá pôr um travão ao lobby da indústria das armas e restringir, efectivamente, o acesso do comum cidadão a estes intrumentos de morte?
Hoje, a Finlândia, que conheceu uma tragédia semelhante recentemente, aprovou leis mais restritivas para o posse de armas. É o caminho a seguir.
Os cidadãos que praticam tiro por razões desportivas, como o pai deste bandalho de nacionalidade alemã (nem pronuncio o nome), deveriam ser obrigados a manter as armas em cofres ou depósitos nesses locais de tiro e nunca as ter em casa ou na sua posse fora dessas zonas deportivas, como um outro objecto qualquer.
Não, não enveredo pela fácil postura desculpabilizante tipo "coitado do menino traumatizado pela sociedade culpada de todos os males individuais" a que muitos não resistem, por razões ideológicas. Por respeito às vítimas, não o faço.
Neste caso alemão, mais um gajo descrito como tímido, reservado e deprimido resolve descarregar os seus problemas em terceiros.
Se as pessoas fizessem disto regra, ou justificação, matariamo-nos uns aos outros, porque toda a gente tem problemas que poderiam justificar actos tresloucados e selvagens, em palco escolar, que correm o risco de se tornarem mais frequentes se não se trava o acesso às armas.
Sem comentários:
Enviar um comentário