Causa-efeito.
Se for o António ou a Maria que vá deitar um punhado de terra no leito da ribeira, não pode por razões ambientais. E é multado.
As empresas que executam as obras públicas, que deveriam prever os custos da remoção do solo nos seus encargos, atiram simplesmente tudo para dentro das ribeiras. Até podem estar previstos os custos mas é um factor de poupança...
A última maré negra de terra, no Jardim do Mar, na outra semana, deveu-se essencialmente ao aterro de uma obra pública, embora não esteja lá qualquer identificação ou exposição da licença (houve quem perguntasse aos trabalhadores que obra intrigante era aquela e eles disseram não saber...).
Alegada ou supostamente, trata-se um caminho agrícola rasgado na escarpa, de clara complexidade técnica, na margem Leste da ribeira que separa o Estreito da Calheta do Jardim do Mar, para acesso a meia-dúzia de poios, segundo parece.
Há coisas que não mudam.
É vergonhoso. Mas, é o sistema...
ResponderEliminarJá nem vale a pena se questionar por isso.