É por isso que sou daqueles que defende que os actuais reformados deveriam ganhar um pouco menos, em solidariedade com as gerações futuras, que descontam muito hoje e terão pouco no futuro. O esforço deveria ser repartido entre gerações, solidariamente. Infelizmente, os actuais reformados não estão muito interessados nessa solidariedade e "que se lixe quem vem atrás".
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«Portugal apresentará, em 2046, o maior corte médio de pensões de reforma da União Europeia, calcula a Comissão Europeia num relatório sobre a inclusão social», noticia hoje o Público.
«Segundo as contas de Bruxelas, para quem tenha recebido um salário médio e descontado durante 40 anos, a pensão antes de impostos a receber em 2046 descerá de 70 para 50 por cento do último salário bruto.»
«A estimativa do Governo é diferente mas aponta para que a pensão média em 2050 baixe dos actuais 71 por cento do salário para 55 por cento. Estimar a quebra das pensões é difícil: para cada trabalhador, depende do ano em que se reformar, da sua carreira de descontos sociais e do nível salarial ao longo da carreira.»
Em relação ao tema das reformas não estou muito de acordo com o teu ponto de vista, penso os rendimentos auferidos pelos trabalhadores actualmente são bons ou pelo menos razoáveis comparativamente com os de 20/30 anos atrás. Ou seja o que não concordo é que as actuais gerações possam ser mais penalizadas porque como bem sabes, temos actualmente muitos reformados que fizeram poucos descontos e outros que até descontaram os obrigatórios 40 anos mas com salários bastante baixos o que significa que para estas duas classes, que penso que serão a maioria dos pensionistas, as reformas são baixas e não estou a ver como se podiam baixar os montantes ainda mais. É verdade que também há reformas milionárias com as quais não estou de acordo mas que depois já são tributadas em sede de I.R.S. com taxas elevadas reduzindo-se aí o seu valor real portanto acho que sem necessidade de serem revistas.
ResponderEliminarJacinto Gouveia