Se o disco de vinil apresenta algumas vantagens relativamente ao CD em termos sonoros, que justifica o aumento de vendas na actualidade, o mesmo não se pode alegar face à cassete audio, em que a tecnologia digital apresenta vantagens substantivas a vários níveis.
O Público de 19.05.2009 deu conta que as velhas cassetes audio , «ícone dos 80’s», que se pensavam extintas ou à beira disso, afinal sobrevivem.
A «TDK, líder de mercado no sector, avança com notícias surpreendentes: não só a empresa vendeu um milhão de cassetes virgens nos primeiros quatro meses do ano como tem havido um aumento na procura nos últimos 12 meses.»
«Em 2007, a venda de cassetes tinha descido de 50 milhões por ano para apenas 5 milhões. Naturalmente, toda a gente pensou que o formato estava a dar o suspiro final e que as fábricas estariam todas fechadas num prazo muito curto.»
Não parece que o facto de muitas pessoas ainda terem aparelhos de leitura de cassetes, em casa e no carro, existir qualquer saudosismo relativamente aos anos 80 ou ainda serem usadas em muitos sistemas judiciais do mundo, não explica o aumento de vendas deste formato. Há qualquer coisa que está a falhar nestes dados. O anunciado aumento de vendas dever ser algo pontual.
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