Não há crise que lhe chegue ao lobby do desporto. Bem pelo contrário, até se aumentam as verbas de forma significativa, para o Comité Olímpico de Portugal, quando o desemprego e as dificuldades dos portugueses se agravam. É preciso ter lata...
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Se, como na Madeira, a aposta no desporto se destina a reduzir a criminalidade e a tirar os jovens da droga ou da tasca, é uma aposta falhada como prova o aumento da criminalidade, da toxicodependência ou do popular "desporto" dos shots (entre nós é a poncha). Isto é, o dinheiro esbanjado no desporto não desvia os jovens da "má vida".
«O Estado português vai financiar o programa de preparação olímpica Londres 2012 e esperanças olímpicas 2016 em 14,6 milhões de euros, mais 4,3 por cento em relação à verba destinada para Pequim2008», noticiou ontem a Lusa.
«Em relação a Pequim 2008, Jogos em que Portugal conquistou duas medalhas - Nelson Évora no triplo salto (ouro) e Vanessa Fernandes no triatlo (prata) -, não se projectaram títulos, mas apenas o reforço de verbas.»
Será que cada medalha nos vai continuar a custar quase 5 milhões de euros, como em Pequim? É esta a prioridade do Governo da República no combate à crise? Será uma medida de combate a essa crise através do inebriamento dos portugueses?
Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal afirmou: «"Considero-me bastante satisfeito, quer pelo volume financeiro (14,6), com um aumento significativo em relação a Pequim, quer pelo documento, onde o contrato e os anexos eliminam pontos do contrato anterior que eram menos adequados".
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