O novo disco de The Mars Volta (com honras de capa na mais recente Rock-A-Rolla) é daqueles exemplos, para mim (há muita subjectividade envolvida), que «funciona como estímulo para as nossas imaginações por vezes demasiado enredadas nas particularidades monótonas de um dia-a-dia de trabalho» (Flur newsletter LUST #484 31.07.2009).
Mais adiante, a mesma newsletter refere que a «vida é demasiadas vezes muito normal para gastarmos o tempo livre a ler, ver e ouvir coisas consensuais.» E depois lança o desafio: «se nunca o fizeram, fabriquem o vosso próprio cosmos de perversões», isto é, o vosso próprio nicho, para evitar levar uma vida demasiado normal (monótona) limitada ao habitual, ao esperado, ao já trilhado, ao massificado, ao consensual. Se é demasiado consensual, desconfiem.
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