O domínio democrático asfixiante traduzidos nos 11 a 0 nas autarquias e 49 a 5 nas freguesias trouxe-me à cabeça uma passagem de um sermão que ouvi no outro dia: «Senhor, seja feita a Tua vontade.»
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A respeito dos resultados das eleições autárquicas na Madeira há pouco para esmiúçar face à alargada estagnação do sentido de voto dos madeirenses, ao contrário das transferências de eleitorado verificadas no território nacional, consoante os candidatos e o tipo de acto eleitoral em curso.
Não coloco em causa a obra do PSD-Madeira, que é vasta, e o seu talento para ganhar eleições (não se ganham aqui votos com ideias), independentemente de se discordar de certas opções e métodos de "fidelização", chamemos assim eufemisticamente, do eleitorado, sobretudo o jovem (abaixo dos 35 anos) e o menos jovem (acima dos 50 anos).
Como tenho referido, antes do acto eleitoral de ontem, trata-se de um período histórico que apanhou uma determinada geração e não há nada (ou pouco) a fazer. Guardem os ideais por mais duas décadas, que equivale a dizer que os deixem em testamento a uma nova geração.
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