Os últimos 30 anos, na Madeira, provam que os ataques pessoais e injúrias beneficiam politicamente quem as profere e penalizam nas urnas as vítimas.
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O contra-ataque de um viajante frequente produziu mais um tirada para a história do parlamento da RAM.
Quando o deputado Fernando Letra do BE, em plena Assembleia Legislativa da Madeira, no passado dia 17 de Novembro, afirmou ser mais madeirense do que muitos dos que nasceram na Madeira, que andam muitas vezes de "rabo no ar" - referiu os casos de Alberto João Jardim e de Jaime Ramos -, o líder da bancada laranja respondeu desta forma:
"Quem anda de rabo no ar é o seu partido, que anda a defender o casamento de homossexuais."
Na mesma sessão plenária, o deputado Jacinto Serrão, do PS, quando também foi alvo de ataques pessoais e injúrias em dia inspirado do adversário político, afirmou que os cidadãos saberiam penalizar quem utiliza tais métodos.
Ora, passaram-se 30 anos e o partido maioritário ganha eleições cada vez com mais folga. Significa simplesmente que tais ataques pessoais e injúrias beneficiam politicamente quem as profere e penalizam nas urnas as vítimas.
A realidade é o que é. Não devemos contar com uma massa crítica ou cultura político-democrática que não temos. A cultura pimba vende porque tem mercado...
Neste caso, o "crime" têm compensado repetidamente.
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