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«Uma revolução total, que até poderá levar à construção de um novo parque escolar, é o que o PS-M pretende com o projecto de decreto legislativo que aprova um novo regime jurídico para o sistema educativo regional e deverá dar entrada, na Assembleia Legislativa, esta semana», noticia hoje o Diário.
Por mais meritória que seja a proposta, o actual período histórico não admite protagonismos para além da própria maioria absoluta. E muito menos é admitido qualquer sonho de revolucionar seja o que for, ainda por cima de forma «total». Revolução só pela mão de quem governa e, note-se, de forma tranquila... Neste sentido, o PS-M lançou-se numa utopia.
No entanto, já será importante debater determinados assuntos relativos à Educação na Madeira. Estou curioso para conhecer, por exemplo, as propostas para o combate à indisciplina, violência e má atitude perante o trabalho escolar/intelectual de boa parte dos estudantes madeirenses, um dos factores que mais causam insucesso escolar e mantêm a Madeira no fundo da tabela nacional no que toca aos resultados escolares. Veremos se será diferente da postura complacente e desculpabilizante de uma certa esquerda e de uma certa direita.
«O diploma, com 82 páginas, elaborado por André Escórcio ao longo de quase um ano, propõe uma política de ensino para a Região que corta com quase todos os pressupostos actuais. Desde a estrutura física da escola, ao modelo organizacional e aos currículos. Uma proposta que deverá motivar muita discussão, dentro e fora do parlamento.»
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