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«Um incidente com um Airbus A310 da Air Transat, do Canadá, que estava nas mãos da manutenção da TAP no Brasil (M&E Brasil), está a ser usado pelos sindicatos e pelo PCP para atacar este ramo da companhia», podemos ler no jornal I (24.12.2009).
A propósito deste incidente e do aproveitamento do incidente que tentou fazer um sindicato, a comissão de trabalhadores da Groundforce, um editorial de André Macedo, afirma que os sindicalistas são «piratas a bordo da TAP»:
«Não é apenas em Portugal que os sindicatos das companhias de bandeira fazem chantagem. A aviação comercial sofre dessa praga antiga: empresas do século xxi são confrontadas por uma multiplicidade de sindicatos - pilotos, pessoal de cabine, pessoal de terra, manutenção - que, à vez, exigem regalias do século passado, indiferentes ao momento difícil. Não é por acaso que as low cost florescem. Não será também por acaso que, a prazo, companhias como a TAP irão voar cada vez mais baixinho. Tão baixinho que um dia o modelo de negócio irá mesmo pelos ares. Não haverá governos salva-vidas para ninguém.»
A luta e a defesa dos direitos laborais são legítimas mas não é um vale tudo. Porque mais vale a TAP existir.
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