Independentemente de olharmos para a metade vazia ou a metade cheia do copo, interessa manter a pressão e a unidade para conquistas futuras.
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Enquanto alguns movimentos de professores continuam a apelidar de «traição sindical» o acordo de princípios assinado entre o Ministério da Educação e principais sindicatos, na madrugada do passado dia 8, alguns fazedores de opinião consideram-no uma derrota do governo de José Sócrates, que, no seu entender, não deveria ter cedido tanto aos interesses dos docentes.
Para alguns dos movimentos de professores, o «acordo traduz a validação, por parte dos sindicatos, de quase todos os pilares que sustentavam as medidas que Maria de Lurdes Rodrigues procurou impor e que os professores rejeitam incondicionalmente e que os sindicatos reputavam de inaceitáveis» (LER MAIS).
Entre os fazedores de opinião, há quem considere mesmo que o acordo alcançado significou um «enxovalho para o governo» (LER MAIS).
A verdade estará algures no meio.
Se, por um lado, a «ministra conseguiu negociar – palavra caída em desuso no anterior Governo de José Sócrates – sem se ver forçada a assinar um recuo absoluto em relação a princípios essenciais: a avaliação e a gestão mais racional do sistema de ensino em matéria de carreiras», por outro lado, os «sindicatos viram premiado o trabalho reivindicativo e todo o processo prova a sua indiscutível força no sector e no País» (LER MAIS).
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