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Muitas outras mentiras e ilusões foram vendidas e compradas, ao ponto de nos encontrarmos numa situação gravíssima de pré-bancarrota, sujeitos a uma troika que nos vem dizer como nos devemos governar de forma a pagarmos o que devemos (gastámos acima das nossas possibilidades).
Não vale a pena nos andarmos a queixar dos maus políticos que escolhemos, quando não queremos olhar a realidade e assumir a mudança.
É preciso exigir e querer que nos falem verdade. A mentira não compensou.
Brevemente a Europa será rasgada por conflitos sociais que só na aparência serão geracionais mas que no seu âmago são económicos. Serão conflitos entre os desempregados e os empregados, entre os que ainda são servidos pelo actual sistema e os que dele são excluídos. Serão conflitos entre uns e outros e não tanto contra os Governos.
ResponderEliminarSerão conflitos entre os ocupantes de praças e os consumidores e comerciantes que necessitam de paz social nessa zona geográfica.
Conflitos entre os que cortam estradas urbanas e os que pretendem chegar aos seus empregos ou regressar a casa.
Conflitos entre os que destroem equipamentos públicos por frustração e os contribuintes sobrecarregados de impostos pelo pagamento desses equipamentos.
Resumindo: conflitos entre os excluídos do sistema e os beneficiários do sistema; entre os adeptos da mudança e os adeptos da manutenção; entre a "anarquia" e a "ordem"!
Consequência: Estado policial à moda americana em que aos "excluídos" é imputada a responsabilidade do seu fracasso económico e social e criminalizada/diabolizada qualquer acção que ponha em causa o sistema.
VCisão realista e fria, esta do Nélio. Quem está por dentro do sistema, quem trabalha nas escolas, sabe perfeitamente que é assim. Mas sabe mais. Sabe que antes não era assim. Havia respeito dos alunos pelos professores, Havia motivação dos alunos e professores e havia pais, que mesmo sem Novas Oportunidades se mostravam interessados e preocupados com a educação dos filhos.
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J.A.B.S.