A solução esteve no banco para o Governo Regional, para os cidadãos, para a República e a economia ocidental em geral, pelo menos até 2008, quando rebentou a crise financeira. Em tempo de crise, quanto mais dívidas se tem, mais condicionados ficamos. No que toca àquilo que advém da gestão da coisa pública, os madeirenses sofrem esse condicionamento fruto de uma megalomania obreira (nem toda a obra era boa ou essencial), sobretudo a partir de 2000, que nos deixou reféns dos presentes e pesadíssimos encargos. Em meados de 2004 afligia-me ver tanta obra, nomeadamente na costa (com custos ambientais e paisagísticos), claramente acima dos recursos e riqueza que produzimos.
Não tive oportunidade de ver Em Entrevista da RTP-M, com Alberto João Jardim. Perante o falatório nas redes e imprensa, vi depois a repetição. Afirmou o presidente do GR: «Fiz o endividamento. O que eu fiz assumo as responsabilidades. E o que eu fiz estou convencido que fiz bem.» «Tenho honra em ter feito a política que fiz» (de infraestruturação). Aí continuo a insistir que deveria haver fron...talidade também para reconhecer que nem tudo o que fez foi bem feito (mais do que reconhecer que algumas coisas correram mal). Não por má intenção, mas por uma dada estratégia política e modelo de desenvolvimento (perversamente gerou-se uma megalomania obreira), sobretudo a partir de 2000, assente num acentuado endividamento (despesismo ou mesmo esbanjamento...), que nos deixou reféns (e na posição de «elo mais fraco») dos presentes encargos, na actual conjuntura europeia, nacional e regional de crise.
A destruição do aparelho produtivo foi uma causa da actual situação do País, bem como a venda de tudo o que é do Estado pode deixar-nos em má situação se seguir outra crise no futuro, já que não teremos nada que nos valha.
Não tive oportunidade de ver Em Entrevista da RTP-M, com Alberto João Jardim. Perante o falatório nas redes e imprensa, vi depois a repetição. Afirmou o presidente do GR: «Fiz o endividamento. O que eu fiz assumo as responsabilidades. E o que eu fiz estou convencido que fiz bem.» «Tenho honra em ter feito a política que fiz» (de infraestruturação). Aí continuo a insistir que deveria haver fron...talidade também para reconhecer que nem tudo o que fez foi bem feito (mais do que reconhecer que algumas coisas correram mal). Não por má intenção, mas por uma dada estratégia política e modelo de desenvolvimento (perversamente gerou-se uma megalomania obreira), sobretudo a partir de 2000, assente num acentuado endividamento (despesismo ou mesmo esbanjamento...), que nos deixou reféns (e na posição de «elo mais fraco») dos presentes encargos, na actual conjuntura europeia, nacional e regional de crise.
A destruição do aparelho produtivo foi uma causa da actual situação do País, bem como a venda de tudo o que é do Estado pode deixar-nos em má situação se seguir outra crise no futuro, já que não teremos nada que nos valha.
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