And the winner is... TREE OF LIFE

Em noite de Oscars, pessoalmente, este é o vencedor: Tree of Life de Terence Malick. É um filme em que acontecem abandonos a meio, o que é mais um ponto a favor. Do filme :)

A narrativa não convencional, a espiritualidade, o tom meditativo, a reflexão existencial sobre a condição humana põem-nos a pensar e a sentir sobre a Vida como ela é.

Fala-nos de perda e é denso, mas não é pessimista ou depressivo. É luminoso e tem uma mensagem de esperança. De vivermos a Vida com alegria, apesar das dificuldades.

Existencial, poético, místico e intenso de um modo muito sensorial. Pouco é dito ou explícito. Tudo é sentido e subtil. Como a vida, como as emoções, como o essencial da existência.

Visualmente dislumbrante, fica entre as melhores experiências estéticas aqui do rapaz. Bravo Terence Malick. Bravo.

Aquilo que um filme (ou outras manifestações artísticas) significam e representam para uma pessoa depende muito, para além da sensibilidade, onde está na vida nesse momento, isto é, das suas experiências de vida. É uma das razões para filmes como Tree of Life dizerem tanto a umas pessoas e fazerem outras sair a meio do filme. Para além da questão de cultura.

“Two ways through life - the way of nature and the way of grace. You have to choose. Grace doesn't try to please itself. Accepts being slighted, forgotten, disliked. Accepts insults and injuries. Nature only wants to please itself. Get others to please it too. Likes to lord it over them. To have its own way. It finds reasons to be unhappy when all the world is shining around it. And love is smiling through all things”

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Soundtrack:

Gelany Beno:
http://www.youtube.com/watch?v=DapDhtnlAnc&feature=youtu.be

Zbigniew Preisner's Lacrimosa:
http://youtu.be/xacflWZig8c

A narrativa não linear de Tree of Life em poucas palavras:
http://www.youtube.com/watch?v=tuwn4Bqa9LE&feature=youtu.be

You spoke to me:
http://youtu.be/RZSj8liLVpU