António Nóvoa no discurso integrado nas comemorações oficiais do 10 de junho |
photo copyright
«Começa a haver demasiadas desigualdades. E uma sociedade fragmentada é facilmente vencida pelo medo e pela radicalização. Façamos um armistício connosco, e com o país.»
Subscrevo por inteiro esta ideia de António Nóvoa, presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, no seu discurso neste 10 de junho.
Não faltam por aí, no atual contexto de grave crise, posições radicais e demagógicas, embora ilusórias e insustentadas, que visam cavalgar o medo e o desespero (muito sinónimo de desemprego e precariedade), com fins que não são altruístas nem responsáveis – apesar de, perigosamente, convencidos de serem senhores de toda a razão… prontos a levar tudo e todos à frente se for preciso, em nome da sua agenda (a melhor, a perfeita, a única).
Nota: revejo-me em muito do pensamento de António Nóvoa sobre a Educação em Portugal: "Professores, imagens do futuro presente" - 2009.
Ainda neste 10 de junho:
"Gostava de perceber como é que a UE é tão rápida a arranjar 100 mil milhões de euros para injetar no sistema bancário espanhol e é tão lenta a injetar dinheiro e recursos para financiar a economia e o emprego na EU".
São pertinentes estas palavras de José Seguro, embora haja imensa complexidade subjacente a esta questão. Contudo, é importante que os olhos não estejam apenas postos na austeridade e na rápida redução dos défices, para evitar o colapso social e das economias frágeis como a portuguesa.
Sem comentários:
Enviar um comentário