Retirar espaço para que os outros existam e expressem o seu ponto de vista, independentemente do uso que façam dessa existência e dessa expressão, é visto como resultado do exercício de um poder incompreensível e de uma aplicação arbitrária. Decorre um efeito de esmagamento e de terror.
O aspecto circunstancial de a oposição aproveitar o momento das comemorações do 25 de Abril para criticar a actuação do governo, nomeadamente observando que falta cumprir Abril na Madeira, entre outros aspectos, não justifica a «chapa do silêncio»: eliminação da cerimónia no parlamento regional, numa acção de arregimentação e submissão. É confundir o essencial com o acessório, um dos males endémicos da Madeira.
Não podemos, simplesmente, calar os outros porque não gostamos das suas opiniões ou atitudes. Podemos até estar cheios de razão.
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