Fotografia: Helena Amaral
Desconfio de manifestações de orgulho pátrio cingidas ao pendurar ou astear de uma bandeira para o exterior. Prefiro outras formas mais interiores de exteriorizar a amizade pelo país e pelos momentos altos da nossa história colectiva.
Isto a respeito da sugestão para enfeitar as casas, na Madeira, com bandeiras nacionais durante as comemorações do 25 de Abril. É uma coisa que até Salazar gostaria e apoiaria.
Desconfio do “activismo” bandeirístico. A emotividade tolda a razão e conduz a ilusões e a exageros. Prefiro uma cidadania real, que se revele no quotidiano, que faça diferença, que ajude, nem que seja em pequeníssimos actos, a tornar o nosso país um lugar melhor para se estar e viver, colectivamente.
E quando chega a hora de astear as bandeiras da Justiça Social, do Ambiente e Qualidade de Vida, do Emprego, da Tolerância face à diferença de ideias, da Consciência Cívica, do Interesse Colectivo, da Saúde, da Educação, entre outras? Quem as asteia?
Astear uma bandeira de pano nada resolve. Distrai. Hipnotiza. Preenche e entretém a vista, ilude a acção.
Bandeiras de pano leva-as o vento.
Desconfio de manifestações de orgulho pátrio cingidas ao pendurar ou astear de uma bandeira para o exterior. Prefiro outras formas mais interiores de exteriorizar a amizade pelo país e pelos momentos altos da nossa história colectiva.
Isto a respeito da sugestão para enfeitar as casas, na Madeira, com bandeiras nacionais durante as comemorações do 25 de Abril. É uma coisa que até Salazar gostaria e apoiaria.
Desconfio do “activismo” bandeirístico. A emotividade tolda a razão e conduz a ilusões e a exageros. Prefiro uma cidadania real, que se revele no quotidiano, que faça diferença, que ajude, nem que seja em pequeníssimos actos, a tornar o nosso país um lugar melhor para se estar e viver, colectivamente.
E quando chega a hora de astear as bandeiras da Justiça Social, do Ambiente e Qualidade de Vida, do Emprego, da Tolerância face à diferença de ideias, da Consciência Cívica, do Interesse Colectivo, da Saúde, da Educação, entre outras? Quem as asteia?
Astear uma bandeira de pano nada resolve. Distrai. Hipnotiza. Preenche e entretém a vista, ilude a acção.
Bandeiras de pano leva-as o vento.
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