Há gente a queixar-se dos silêncios. Vários mantos de silêncio que causam alguma perplexidade. Aqui vai um exemplo recente.
Deve ser por respeito à da Semana Santa que se impôs mais este silêncio sobre o envio do diploma da gestão das escolas para o Tribunal Constitucional, pela mão do representante da República, no dia 7 do corrente.
Passou uma semana sem qualquer posição, sem qualquer menção, sem qualquer desenvolvimento. Só haverá posições e ilações quando alguém as fornecer de bandeja...
Está toda a gente a jogar pelo seguro para depois, no caso do Tribunal dar razão a Monteiro Diniz sobre a inconstitucionalidade, vir então a terreiro reclamar os louros e bater no Governo Regional e na Secretaria da Educação, em reacções tardias. Até lá, Silêncio Santo.
No caso do referido Tribunal não considerar inconstitucional, impõe-se um redobrado silêncio em alguns sectores e uma redobrada sonorização em outros sectores.
Para já, bem aventurados os silenciosos porque deles é o reino das conveniências terrenas...
O silêncio, por estas bandas, é sempre acarinhado. Ainda se significasse reflexão... Mas não chegamos a tanto. Ainda.
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