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sábado, maio 27, 2006

123. UE obrigou ao planeamento do território mas nem assim

Arquitecto João Rodeia, ex-presidente do Instituto Português do Património Arquitectónico, esteve na Madeira
O território português, incluindo a Madeira, nunca teve tantos instrumentos de planeamento, entre eles os Planos Directores Municipais, porque fomos a isso obrigados pelas regras da União Europeia. E depois o que acontece na prática?

"O que se verifica é que, mesmo havendo esses planos, o território não melhora. Era bom fazer-se uma reflexão sobre este paradoxo de haver tantos instrumentos de planeamento, sobretudo de grande escala, e não se verem melhorias na prática na ocupação, ornamentação, urbanização do território", afirmou o arquitecto João Rodeia em conferência no Funchal, como noticia o Diário de Notícias.

Quanto à Madeira:
1. Litoral sul muito ocupado
"A Madeira reproduz, feliz ou infelizmente, o exemplo do continente. Tem um litoral sul muito ocupado, cada vez mais denso e uma parte da ilha desedificada".
2. Acções populares:
João Rodeia considera as acções de populares no embargo de obras como "gestos de cidadania", que "são sempre gestos de maturidade de um povo." Salavaguardando que isso não significa que tenham sempre a razão do seu lado, mas considera ser "uma oportunidade para se reflectir acerca dos modelos de desenvolvimento urbano", como refere a notícia.

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