Hoje o Diário Económico faz manchete com a nova Lei de Finanças Regionais. O editorial de André Macedo termina assim:
«Há anos que os vários governos açorianos (PSD e PS) foram incapazes de desenvolver o arquipélago ao ritmo que se impunha. Encostaram-se ao Orçamento de Estado e ao Fundo de Coesão, estenderam a mão lamurienta e deixaram-se levar pela corrente, certos que, no fim, alguém os resgataria. Pelos vistos sabiam o que estavam a fazer: mais pobres do que os outros, os Açores vão passar a receber mais dinheiro. Só deixará de ser assim quando a inércia também for politicamente penalizada.
Quanto a João Jardim, que sempre se atirou para a frente e rapou o prato sem cerimónia, é tempo de ver se ele consegue correr sem a ajuda dourada de Lisboa. Por muito que custasse a engolir, seria uma das grandes notícias do ano. No caso dele, não houve inércia política, houve doping – doping que Lisboa pagou e tolerou com embaraço e algum medo. É tempo de saber se o jardim madeirense, afinal, só é uma flor de estufa, como parece ser.»
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