O Diário de Notícias da Madeira, na edição de hoje, noticia que a UE será informada sobre «má utilização de fundos», por parte da Save the Waves Coalition. Por que se acredita ser possível recuperar o que foi destruído no Jardim do Mar. Destacamos as seguintes passagens:
«A Save the Waves Coalition vai informar a União Europeia (UE) sobre a alegada má utilização de fundos comunitários por parte do Governo Regional em obras como o enrocamento/muralha de protecção do Jardim do Mar ou Marina do Lugar de Baixo, invocando que houve dinheiro gasto que não foi usado de acordo com as orientações ambientais.
O director da organização internacional que luta pela preservação das linhas de costa, Will Henry, compara a relação UE/RAM como a de um pai que dá uma nota de dez euros ao filho e pede-lhe para ir ao mercado comprar leite, avisando que é para não comprar doces. Como era de esperar, «a criança chegou a casa com um saco cheio de rebuçados e sem leite», observa.
Em declarações à comunicação social após a antestreia do documentário "Jóia Perdida do Atlântico", o surfista norte-americano revela que o passo seguinte da Save the Waves é «ir à União Europeia e mostrar-lhes que a sua política não está a funcionar, que tem causado muita destruição ambiental por toda a Europa» e que tem levado certas «pessoas a ganhar em termos económicos às custas de cidadãos comuns».
[M]ostra-se confiante que, mais tarde ou mais cedo, haverá disponibilidade financeira para pôr um plano em acção que pode passar por «apresentar uma queixa contra a União Europeia - pela má utilização de fundos e falta de fiscalização ambiental - e eventualmente Portugal ou Madeira».
(Diário de Notícias da Madeira 16.09.2006)
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