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Quem conhece a equipa ministerial sabia que tudo era possível. Passou-se à ameaça e à tentativa de compra: que os sindicatos se vendam a troco de meia dúzia de cedências ou então o que vale é a versão três do Estatuto da Carreira Docente. Ou é assim ou não é nada. E para atrair os dirigentes sindicais ao isco acena-se (tenta-se subornar) com uma avaliação mesmo que não cumpram componente lectiva na escola.
«O ME teve o descaramento de oferecer aos sindicatos a possibilidade de verem o tempo prestado como Dirigentes sindicais ser equiparado a serviço efectivo de funções. Parece mentira, mas é verdade - o ME, apesar de se limitar a mudar vírgulas, exige para o efeito, o silêncio dos sindicatos, chegando ao ponto de os tentar comprar.» (www.spn.pt)
Procura-se entalar os sindicatos de todas as formas possíveis, tal o desespero. Estranho para quem diz que não se preocupa com manifestações, protestos e lutas através de greve. Se a recente greve teve, segundo o Ministério apenas 3o e tal por cento de adesão, porquê este passo tão radical?
Contudo, a Plataforma Sindical já reagiu hoje à tarde (declaração escrita conjunta), declarando que os sindicatos não se vendem nem a dignidade dos professores se abate. Parece que os sindicatos não estão em saldo...
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