Foi inaugurada em Lisboa, ontem, «dia 12 de Outubro na Galeria Zé dos Bois e em vários locais do centro da cidade, co-comissariada por Man Ray Hsu e Natxo Checa, uma versão redimensionada da exposição individual do artista RIGO apresentada no Centro das Artes Casa das Mudas na Calheta (Madeira), intitulada Peões e Passadeiras. JAM SESSIONS: Rigo 84-23..
A par de uma visão retrospectiva de 20 anos de produção artística que inclui pintura, desenho, instalação, arte pública e performance, a exposição propõe novas intervenções produzidas para o contexto local lisboeta:
- um centro de documentação e um posto de emissão rádio com debates e programação dedicados às minorias sociais e culturais, nas instalações da ZDB.
- intervenção na fachada e no interior do Grémio Lisbonense sito no Rossio, com a apresentação do Tate Wikikuwa Museum com a presença de trabalhos originais em pintura sobre tela de Leonard Peltier, artista, escritor, e activista dos direitos indígenas.
- colocação temporária do Museu do Triciclo na Praça do Comércio. Homenagem ao velocípede transformado em utilitário do trabalho. Contentor itinerante contendo imagens e triciclos internacionais modificados.
- mural na lateral das escadarias situadas na 24 de Julho junto a Casa da América Latina mencionando EUROPA-LATINA.
- calçada com desenho de RIGO circundante ao edifício da Galeria Zé dos Bois ocupando parte da Rua da Barroca, Travessa dos Fieis de Deus e Rua da Atalaia.
O trabalho de Rigo, Ricardo Gouveia, artista madeirense residente em São Francisco, é caracterizado por uma sensibilidade especial para o contexto onde se insere, na sua maioria informado pelo activismo político-cultural que lhe é reconhecido. Rigo, incansável na denúncia do desrespeito dos direitos civis, criou uma obra substancial, relacionada com as comunidades e os contextos culturais por onde viajou.»
Uma informação Galeria Zé dos Bois, que aqui se reproduz como forma extra de divulgação. Mais pormenores na página Galeria Zé dos Bois.
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