A «[tolerância] é muito bonita quando é correspondida. Senão, tem de ser respondido também com intolerância.»Coito Pita, vice-presidente do PSD-M
Jornal da Madeira, 17.11.2006
E afirma ainda: «A minha intervenção na Assembleia Legislativa, em que acusei José Sócrates de estar eventualmente a ressuscitar a FLAMA, foi, para mim, uma das razões pelas quais os partidos da Assembleia da República tomaram a posição face à Lei.»
Há que ter a mínima noção das coisas e do nosso lugar... da nossa elevação... da nossa qualidade... Como se fosse credível que o PSD, PCP, BE e os Verdes tivessem votado contra e o CDS-PP se tivesse abstido relativamente à LFRA devido a delírios flamistas. Por isso, diz que o «discurso tem de ser cada vez mais forte», mais duro, para ver se mais alguém se borra de medo e altera o sentido de voto na Assembleia da República, talvez toda a bancada do PS ou José Sócrates ou o Tribunal Contitucional ou o Presidente da República... Pelo vistos, não tardará nada ainda passamos do «discurso forte» para o soco e pontapé...
Bonito exemplo de tolerância, não há dúvida. E se os outros forem igualmente tão intolerantes como o deputado Coito Pita e lhe responderem, ao seu estilo, com intolerância (à sua intolerância)?
Recorde-se o «se me derem uma bofetada, levam duas logo a seguir» do mesmo deputado Coito Pita, em Maio passado, no post «Por alguma razão, tem havido cenas mais que lamentáveis no Parlamento regional».
Esses Senhores pensam que estamos em 1975-79 quando o PPD com a ajuda igreja manipulou as populações ao ponto de elas fazerem procissões para afastar os comunistas que comiam crianças. Isto aconteceu na Madalena do Mar e em muitos outros lugares.
ResponderEliminarSuponho que essa capacidade ainda se mantem mas os "comunistas" de 2006/07 não têm medo físico desses senhores!