Pormenor da obra “Peregrinação de Santo Isidoro” (Goya, 1820-1823).
«[E]ste ano me tem dado especial gozo (...) ver todo o governo regional em via-sacra pelas autarquias da Região, fazendo lembrar os antigos caixeiros viajantes, que iam pela ilha fora vender o que tinham e o que não tinham.
É interessantíssima a peregrinação. Aliás, estou mesmo convencido de que aquela forma de fazer política, é um pouco inspirada no antigo rol da mercearia. Mas o que é mais significativo, é que isto não belisca nada a autonomia do poder local. Com um governo assim (que é quem vai dizer às câmaras o que devem ou não fazer), sinceramente, não sei por que não extinguem os municípios. Outro pormenor: repare-se que no rol só vinha assentado betão e cimento? Será que tanto dinheiro gasto em desperdiçados centros cívicos não justificam acções culturais de dinamização desses espaços?»
António Jorge Pinto
Tribuna da Madeira - 12.01.2006
E as contas que se fazem! Se tirarmos 7 obras de 77 o deslize (como lhes chamam) para 2008 é de apenas 10%. Pimeiro não é apenas de 10% e depois seria importante fazermos contas em relação à percentagem em dinheiro e não em número de obras.
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