Depois de termos ficado mais distantes da República, eis que surge a notícia de que os madeirenses, por via do transporte aéreo, perspectivam, finalmente, ficar mais próximos de Portugal Continental. O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações decidiu pela liberalização das ligações aéreas para a Madeira, como noticia hoje o Diário. Quanto à «redução das taxas aeroportuárias, que na Madeira são superiores às dos restantes aeroportos nacionais», nada se sabe em concreto que passos serão dados. As taxas aeroportuárias que a Região pratica oneram o custo final do transporte aéreo.
Para um povo insular era urgente maior facilidade de contacto e (abertura) com o exterior, ter outras referências e não pensar que o mundo começa e acaba no "cantinho do céu". Um bilhete de avião não deveria custar mais de 50 euros para um residente. Apenas uma pequena parte dos madeirenses pode custear viagens para Lisboa ou Porto a 200 euros. Só não se percebe por que motivo não existiu vontade política mais cedo, tanto por parte das entidades regionais como nacionais, para resolver esta situação do transporte aéreo entre a Madeira e o Continente.
Os Madeirenses ficarão menos Prisioneiros (explorados) dos Elementos mas é preciso mais vontade política para debelar esses outros obstáculos.
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