Constatámos no post anterior que, perante a proposta do ECD Regional, o Sindicato Democrático dos Professores da Madeira (SDPM) tem colocado sérias dúvidas sobre alguns aspectos e soluções. Há quem diga que essa posição tão crítica, de certa forma surpreendente tendo em conta os posicionamentos anteriores de habitual proximidade com as iniciativas e posições da tutela regional da Educação (recordemos o tema da gestão das escolas), tem a ver também, ou sobretudo, com a introdução da representatividade sindical, prevista no articulado da proposta de ECD Regional:«As condições e os procedimentos necessários para a dispensa de serviço docente aos membros das direcções das associações sindicais da Região ou com delegações na mesma têm como referência a proporção relativamente ao universo dos docentes associados em exercício de funções na Região, nos termos a fixar por despacho do Secretário Regional de Educação.» (Ponto 4 do artigo 5º, "Direito de participação no processo educativo")
Ora, esta disposição é desfavorável para quem tem menos sócios, leia-se SDPM, e favorável para quem tem a esmagadora maioria dos professores sindicalizados na Região, leia-se Sindicato dos Professores da Madeira (SPM), que tem, por sua vez, manifestado mais optimismo e entusiasmo face ao ECDR regional.
ECD Regional III (introdução a uma análise)
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