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Assinalam-se hoje 30 anos de governação absoluta de Alberto João Jardim, líder tanto carismático quanto controverso, que teve o mérito de colocar a Madeira no mapa face ao centralismo do Estado.
Apesar de toda a obra feita, o desenvolvimento da sociedade madeirense, nos últimos 30 anos, tem muitas fragilidades. Embora importante, resume-se a um bem-estar económico, exterior.
A obra é inegável, as conquistas autonómicas foram muitas mas, no essencial, ao nível socio-cultural, está igual e, nalguns aspectos, ainda pior. Pior quando o novo-riquismo ou a simples melhoria económica cria mais arrogância e desprezo face ao saber, ao conhecimento, à cultura.
Por que razão a Madeira tem os resultados escolares que tem, que nos deixa no fim da lista ao nível do país? Só se alterou o hardware. O software é basicamente o mesmo. Daí o atraso. Foi o próprio presidente do Governo Regional que disse, recentemente, estar «farto da mediocridade madeirense.»
Assim, estamos menos preparados para os desafios do futuro, na economia global, sempre e cada vez mais dependentes da actividade turística e sem alternativas de criação de riqueza e bem-estar, numa parcela do território marcado pelas contigências da insularidade.
Eu pergunto porque será que temos professores continentais que não tem paciência para estar na Madeira? Porque existe professores que nunca fizeram cadeiras de pedagogia? Porque existe o "hardware" como diz, contudo o Dr. Alberto João não pode dar as aulas aos alunos e fazer os exames por eles...
ResponderEliminarQue sugestões daria para melhorar a educação na Madeira?!
Que tal fazer uns post a dizer que faria a melhorar pela Madeira!
Pode não ser tudo bom, mas os números mostram um desempenho económico impressionante da Madeira em relação ao resto do país.
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