Nunca há dinheiro, mas cai um banco e aparecem milhões. Para a Educação esses milhões nunca apareceriam.
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Quem disse que, por exemplo, o actual modelo de avaliação do desempenho para os professores constitui uma «reforma tendente a aumentar a [...] eficiência» e a «sustentabilidade [...] financeira» do sector da Educação?
Como o Governo da República tem vindo a cortar e a desinvestir na Educação, precisa de um modelo de avaliação que garanta um belo corte no salário dos docentes, para obter a dita «sustentabilidade financeira» no sector à custa destes profissionais. Por isso, optaram por dividir os professores (titulares e não titulares) e por impor um modelo de avaliação muito burocrático, com malha estreita...
Será que «sustentabilidade financeira» é tapar buracos de centenas de milhões de euros a bancos como o BPN, com dinheiro dos contribuintes, e desinvestir na Educação, o tal sector que é tão vital, tão essencial para o nosso futuro colectivo e apontado como prioritário na acção governativa, mas que não passa do nível dos discursos...
Se fosse para a Educação, tais milhões seriam um desperdício, um deitar de dinheiro em cima dos problemas, mas para cobrir os prejuízos, a má gestão e, porventura, os crimes da banca aparece logo dinheiro...
Não é necessário avaliar professores. Não acreditam? Leiam aqui como fazer:
ResponderEliminarhttp://ocontradito.blogspot.com/2008/11/fim-avaliao-sim-seriao.html