Come on, practice what you preach...
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No momento em que Manuel Alegre toma as posições que toma, fica-se a saber isto: Manuel Alegre e Pacheco fizeram publicidade ao BPP.
«Um texto de Manuel Alegre fez parte da campanha do Banco Privado. Depois das suas críticas à intervenção do Estado no BPP, o famoso texto voltou a ser recordado. Alegre justifica que quando soube que o texto estava associado ao BPP mandou suspender a iniciativa e devolveu o cheque.»
A maior autoridade é o exemplo. Neste caso, Manuel Alegre e José Pacheco Pereira, são desautorizados pelo seu próprio exemplo (incoerente com o que depois discursam).
"Quem diria que o insuspeito homem de esquerda - da verdadeira, a da Bayer -, sempre pronto a atacar qualquer suposto desvio à linha justa e a fazer uma ampla coligação com os órfãos de Trotsky, Brejnev e Enver Hoxha, seria capaz de acreditar no capital financeiro? Ai o maroto, ainda por cima precisamente em relação ao "banco das grandes fortunas"?, escreve o blogger Miguel Abrantes, o mais inflamado defensor das posições do PS e do Governo em toda a blogosfera nacional.
"Pois é, de Manuel Alegre seria de esperar tudo - menos isto. Cantar Che Guevara em poesia, desancar o PS, caçar perdizes ou coelhos em ambiente bucólico, declamar com voz grave Os Lusíadas, etc., etc., etc., é habitual e ninguém se surpreende. Mas, no meio de tudo isto, Manuel Alegre ainda ter tempo para nos alertar para os perigos de salvar bancos, quando por 'um par de Purdeys' (as Roll-Royce das espingardas) andou a cantar loas ao banco de João Rendeiro, mostra um amor desmesurado pela caça - e uma profunda convicção de que em política não há memória."
«O texto de Manuel Alegre sobre o dinheiro evocava a caça e o desejo impossível de comprar "um par de Purdeys", espingardas caríssimas praticamente inacessíveis», refere a notícia do DN já linkado.
Mas não somos todos adeptos de capitalismo!? Até eu já me rendi ao capitalismo, mas a um capitalismo em que não se privatize os ganhos e se socialize as perdas!
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