Num texto de Fernando Cortes Leal podemos saber a origem e real objectivo do modelo de avaliação do desempenho docente, que não é educativo, como todos os professores sabem (e sabe muito bem o Governo Regional da Madeira, que tem decalcado as leis e soluções do Governo socialista, é bom não esquecer - baratear o trabalho dos docentes na Madeira sempre dá para mais uma qualquer obra de betão ou um teleférico...):
«Quem caiu na esparrela de inocentemente acreditar que a avaliação do desempenho visava melhorar a qualidade técnico-pedagógica dos docentes?
Quem continua a esquecer-se que o modelo de avaliação do desempenho docente foi directamente importado e plagiado (quase na íntegra) por Portugal do modelo chileno? Quem finge desconhecer que o modelo “docente+” foi imposto ao Chile em 2002/2003 pelo Banco Mundial / FMI para reduzir o déficit das contas públicas sob a égide do paradigma norte-americano do New Public Management ?
Quem é que hoje, na américa e na OCDE, faz os piores juízos críticos da ineficácia do NPM (Nova gestão pública)? A resposta ainda ontem veio de Obama e de alguns dos seus futuros assessores (Cfr. Washingtonpost online): “(…) as administrações públicas não se podem orientar exclusivamente para os resultados (i.é. para o controlo do déficit) sem equacionar a real eficiência dos processos e os reais impactos (positivos ou negativos) sobre as famílias e os demais agentes económicos”.» (LEIA MAIS)
Prova do objectivo economicista do modelo é o facto de o sistema ficar satisfeito com o desempenho menos bom do professor, que continua a leccionar, desde que pague menos. Os estudantes que se lixem...
Neste contexto, apetece dar voz a algumas palavras do tema magistral denominado «FMI» (ler e ouvir) de José Mário Branco, sempre actual:
«Eu quero que o FMI se foda»... 1
«Eu quero que o FMI se foda»... 2
«Eu quero que o FMI se foda»... 3
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