Uma pessoa que passe a usar farda, num serviço de atendimento ao público, não significa que se torne submissa e acéfala ou uma vítima (de fascismo).
photo originHoje na Assembleia da República, no debate quinzenal, a deputada Heloísa Apolónia, dos Verdes, inicia a sua intervenção com uma pergunta à margem dirigida a José Sócrates sobre o código de vestuário da loja do cidadão de Faro. Uma história de fardas.
A deputada, vendo que Sócrates menospreza a pergunta, acusando-a de ver fascismos no código de vestuário, afirmou que o primeiro-ministro «já está habituado a que o associem ao fascismo».
Escusado. Mostra a forma de actuação de uma certa esquerda laxista e permissiva, avessa a regras e a limites, que vê fascismos na disciplina e no rigor.
É por essa e por outras que este país não progrediu como deveria ter progredido. Pensou-se que a liberdade e a democracia não exigiam, na medida correspondente, responsabilidade, rigor, disciplina e trabalho empenhado e produtivo. A realidade está à vista de todos.
Com intervenções como esta de Heloísa Apolónia, José Sócrates ganha votos. Muitas vezes tenho criticado a política do Governo nacional, nomeadamente na Educação, mas condeno posturas radicais e delirantes que vêem fascismos ao virar da esquina.
Essa falsa actitude para a frentex também foi comum a alguns blogers da nossa praça! Como é evidente seria melhor que os funcionários sobessem se apresentar sem que se tivesse necessidade de escrever um regulamento!
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