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«Este calor é uma parvoíce, tal como o foi o frio intenso no inverno passado. Que raio, raramente estamos satisfeitos. Hm. O resultado é procurar com mais afinco coisas que nos satisfazem, aquela compensação que o ser humano sempre procura como as crianças habituadas a receber um doce sempre que se portam bem nas idas ao médico. Isso depois passa para a vida adulta.» (Flur: mailing LUST #475 19.06.2009)
O ser humano, para suportar melhor a rotina, as agruras, o fado, isto é, os aspectos mais difíceis e enfadonhos da vida, precisa (além de capacidade de aceitação) de compensações, por mais simples que elas sejam. Precisa de estímulos, de um estonteamento ou alienação qualquer para aliviar a carga.
Nas sociedades ocidentais e ocidentalizadas as pessoas procuram, cada vez mais, um escape nos psicotrópicos, como atestam os números que, de quando em vez, são postos cá fora.
Pode evitar psicotrópicos e/ou toxicodependências e pode evitar a alienação por via do consumo. Não deve evitar o convívio humano, a cultura, a contemplação e a espiritualidade. E os valores, claro, à volta dos quais nunca nos enganamos; estes nunca nos desconpensam ou desequilibram. Para evitar levarmos uma vida estupidificante (pouco saudável).
A propósito:
Mais música, menos Prozac
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