É preciso reconhecer que José Sócrates, apesar do forte desgaste de uma governação reformista e de aperto orçamental de quatro anos e meio - foi o único partido que perdeu votos face à eleição de 2005: mais de meio milhão -, conseguiu uma vitória de uma dimensão importante, que nunca esteve em dúvida no meu espírito. A dúvida estava na dimensão da maioria relativa. Ficou dentro do projectado pelas sondagens.
Entre Manuela Ferreira Leite e José Sócrates, a liderança socialista é a que oferece maiores potencialidades na governação, quer se goste ou não de determinadas opções.
Os desafios serão muitos para o partido do governo e os restantes partidos. Esperemos que todos, maioria relativa e minorias, estejam à altura das suas responsabilidades. Será interessante ver a evolução das posturas nos próximos tempos.
Se de facto Francisco Louça esqueceu cumprimentar José Sócrates pela vitória nas eleições, tal indicia arrogância. As minorias não podem criticar a arrogância da maioria e depois cair na mesma tentação.
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