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Por outro lado, a história das escutas plantada no Público pelo assessor de Cavaco Silva parece uma resposta à tentativa de elementos do PS colarem o Presidente ao PSD.
Quanto ao primeiro caso, procurou-se desvalorizar o papel e as acções futuras do Presidente, conotando-as com um partido. Daí as leituras que se têm feito quanto à perda de confiança de Cavaco Silva face ao actual e futuro governo do PS. Perda de confiança essa que foi comunicada pelo Presidente, implicitamente, ao país, no meio de uma embrulhada para safar a sua posição face ao caso das alegadas escutas em Belém.
Com José Sócrates a dar alguns sinais de não querer mudar o rumo dos últimos quatro anos, apesar de ter passado de 45% para 36% nas contas eleitorais, de maioria absoluta a relativa, os tempos adivinham-se difíceis. Na relação entre o Executivo e a Presidência da República e na Assembleia da República.
Veremos se José Sócrates reconhece mesmo a diferença entre maioria relativa e maioria absoluta e há uma mudança de atitude e rumo. Os próximos tempos serão interessantes para o confirmar.
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