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No debate entre José Sócrates e Manuela Ferreira Leite de hoje, perante a questão da hostilidade relativamente à classe profissional dos professores, o primeiro-ministro apenas conseguiu argumentar com a defesa do interesse geral dos portugueses.
Hostilizar e desautorizar publicamente os professores em que beneficia o interesse geral e o Ensino?
Um modelo de avaliação do desempenho dos docentes que se preocupa em avaliar todos os actos burocráticos do professor (tornando essa avaliação complexa e inexequível), em lugar de avaliar o essencial, o desempenho pedagócio, em que favorece o interesse geral dos portugueses?
Acentuar a desresponsabilização e o facilitismo na escola, com degradação das aprendizagens e respectivos resultados (falo dos resultados reais e não dos fabricados para a estatística), em que beneficia o interesse geral dos portugueses e do País?
Reformar no sector educativo contra os agentes de ensino, que são aqueles que operacionalizam as reformas no terreno, foi um erro, que já provocou uma erosão eleitoral importante ao partido do actual governo.
Este governo tomou medidas importantes na Educação, mas é fácil perceber que a imagem de marca foi a desmoralização, desvalorização e desautorização que fez relativamente aos professores, para os denegrir publicamente e transformá-los em bodes-expiatórios de tudo o que estava mal no sistema. Sem necessidade. Terá sido fruto dos vapores da maioria absoluta...
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