Neste Dia Mundial do Professor, duas notas realistas:
1. Cessar a atitude hostil e diabolizante face a esta classe profissional, a começar nos sinais e exemplos dados pelos políticos.
2. Travar a acentuada erosão da autoridade dos docentes e o progressivo laxismo/facilistismo/irresponsabilidade estudantis.
Este último factor, apesar de menos mediatizado e menos valorizado inclusive pelos sindicatos, tem vindo a minar, progressivamente, as condições de ensino e de aprendizagem nas escolas (recordar o discurso de Barack Obama aos estudantes).
Uma certa esquerda e uma certa direita fecham os olhos à indisciplina, como se fosse inevitável e natural (chamam a isso ser progressista...), e ao pouco empenho dos estudantes na aprendizagem, como se esta acontecesse de forma espontânea ou apenas pela acção mágica do professor.
Juntar pior carreira, menos salário e pior reforma à erosão da autoridade docente e ao maior laxismo/facilitismo face à disciplina e ao trabalho dos estudantes é algo demolidor, com consequências por muitos bons anos.
Nota: O Diário dá conta na edição de hoje da precariedade e instabilidade na profissão, um problema importante: 22% dos professores na Madeira sem vínculo.
...e acerca do PS do AJJ? Nada? è só fumaça ou não há fumo sem fogo? Era bom saber a sua douta opinião. A final quem ajudou quem e como é que foi essa ajuda? Quem ocupa ou vai ocupar que lugares e onde? Toda a equipa da actual direcção do SPM saberá tudo? Uma boa fatia dos professores da RAM estão em que mãos? E porquê? Como? Com quem? Para quê?
ResponderEliminarPouco ou nada há a acrescentar sobre o assunto, para além do que já foi dito publicamente, deveras esclarecedor, no Diário de Notícias da Madeira, por mais que se considere «douta» a minha opinião. Agradeço a consideração.
ResponderEliminarPercebe-se a intencionalidade de uma requentada Lista B de tentar envolver o sindicato em polémicas e guerras para ter tempo de antena nos órgãos de comunicação social e ganhar uma existência.
Do pouco que vale a pena dizer, apenas lembrar que as eleições para o SPM já terminaram em 15 de Maio passado.
Nem o AJJ desmentiu o que escreveu, nem a direcção do SPM esclareceu de forma transparente e peremptória que não foi "ajudada". Façam-no de forma clara e inequívoca e deixem os professores de uma vez por todas esclarecidos.
ResponderEliminarQuanto à Alternativa SPM, por mais que lhe doa é já um projecto sólido e, a 15 de Maio, nas tais eleições cujo resultado foi bem elucidativo da vontade dos docentes que votaram (falta ainda mobilizar outros) apenas concluiu uma etapa da sua existência. O projecto Alternativa não terminou com as eleições. Enganam-se os poucos mal informados que assim pensam. Trabalha, está vivo e ganhou novo fôlego e vigor. para bem da classe docente! Continuações de bom trabalho.