«Precisamos que os professores tenham serenidade, invistam o seu esforço na sala de aula e que o tempo que dedicam à avaliação não seja excessivo», afirmou Isabel Alçada, a nova ministra da Educação, ontem após as reuniões com os sindicatos de professores.
É um bom indicador esta estratégia de recentrar o esforço dos docentes no trabalho pedagógico, isto é, no processo de ensino-aprendizagem. É absolutamente essencial e de bom senso.
A avaliação do desempenho tem de ser um processo simples e ágil, não a insana burocratização implementada por Maria de Lurdes Rodrigues, de modo a não criar ruído ou desviar os agentes de ensino da sua tarefa pedagógica. É para isso que escolas e professores existem. A avaliação do desempenho não pode prejudicar o ensino e a aprendizagem.
Isto apesar de Isabel Alçada, em Julho último, ter dito o seguinte: «Dou o meu inteiro apoio à política educativa que tem sido seguida, por vários motivos (...) considero que é importante a prossecução e o aprofundamento do trabalho que tem vindo a ser realizado».
A ver vamos.
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