Muitas vezes foi repetido o argumento pela governação madeirense de que as obras precisavam de ser feitas com rapidez e em quantidade para se tirar o máximo proveito dos fundos comunitários.
Será que um desenvolvimento infraestrutural mais espaçado no tempo não poderia ter evitado que a Madeira tivesse saído do grupo das regiões europeias de Objectivo 1 e, consequentemente, tivesse perdido 500 milhões de euros no actual Quadro Comunitário de Apoio?
Não poderíamos, neste momento de crise, ter maior receita e maior número de obras no terreno, que injectassem dinheiro na economia regional?
Não poderíamos ter construído, com mais tempo, melhores infraestruturas, sem o custos da rapidez na construção e os custos acrescidos na manutenção dessas obras que, pela pressa com que foram feitas, apresentam mais defeitos e terão um tempo de vida menor?
Não poderíamos ter evitado determinados exageros, nomeadamente no litoral?
Photo taken with a Nokia cellphone 3.2 megapixel camera : no editing : no flash : © neliodesousa : November 29, 2008
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