Finalmente chegou-me o novo disco de Om ao leitor de CDs, God is Good. Mais uma vez magistralmente gravado por Steve Albini.
Quanto às gravações de qualidade, nomeadamente com impacto e capacidade de ataque (slam) na secção rítmica lembro-me sempre do recording engineer Steve Albini (músico no Shellac e ex-Big Black - ele próprio começou por tocar guitarra-baixo), que consegue captar a essência dos sons. A sua assinatura num disco é garantia de qualidade sonora.
Pixies, Nirvana, Superchunk, PJ Harvey, Mono, Om, Bush, Joanna Newsom, Nina Nastasia, Jawbreaker, Low, Dirty Three, Cheap Trick, Page and Plant, Neurosis ou The Stooges são alguns dos artistas com quem já trabalhou.
Tornar as nuances e os contrastes perceptíveis é importante para o som de bandas como Om.
Outra marca de Steve Albini é o hábito de manter a vocalização low in the mix ou, pelo menos, muito menos proemimente do que é habitual na música rock. O heavy metal, por exemplo, prefere puxar pelas guitarras e vocalização. Chateia-me também a música clássica, cujas gravações são fartas em frequências médias e agudas e anémicas nos graves.
Albini dá muita importância à selecção e colocação dos microfones e prefere gravar "ao vivo", com toda a banda a tocar ao mesmo tempo, no mesmo espaço.
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