O ferry espanhol Volcan de Tijarafe, da companhia Naviera Armas, no Porto do Funchal, em Agosto de 2009.
Ter "meios próprios de propulsão (camiões)" é tê-los disponíveis no porto, na carga e na descarga, porque não faz sentido andar a transportar dezenas de camiões (reboques juntamente com as trelas) de um porto para outro, dentro do navio, para essa operação de carga e descarga. Seria de doidos. Estamos num país de terceiro mundo?
Mesmo que isso tivesse de ser assim e fizesse algum sentido, em que alteraria, de forma significativa, o alegado congestionamento no porto do Funchal? Em nada.
Se o navio atracasse e largasse do porto do Funchal todos os dias, mas é uma única vez por semana...
Daí haver quem alegue que se trata de uma tentativa de "ganhar na secretaria" o que não se ganha no marcado livre e concorrencial: agravar as condições impostas à operação ao ponto de a tornar impossível e economicamente inviável para o armador espanhol.
O facto do armador espanhol ter sucesso na aposta que fez (por cada viagem são transportados 350 a 400 ligeiros e 30 a 35 pesados, como avança hoje o Diário), quando mais ninguém avançou durante anos e anos, está a incomodar no sector.
Estamos afinal num mercado aberto ou não, em que a concorrência é fundamental? Os madeirenses não ficaram a ganhar? Os madeirenses saberão censusar quem os penalizar, caso o Naviera Armas seja obrigado a desistir da linha? Não deve ser defendido o interesse público acima de tudo?
Recorde-se:
Dada razão a sua "santidade"
Libertem os prisioneiros (consumidores madeirenses)
Santo Naviera Armas
Photos taken with a Nokia cellphone 3.2 megapixel camera : no editing : no flash : © neliodesousa : August 2009.
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