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Ricardo Duarte Freitas, jornalista do Diário, opina hoje sobre um assunto que tem vindo sempre à baila na discussão da Lei de Finanças das Regiões Autónomas: em que supostamente a Madeira é rica.
Uma riqueza apelidada de «esquizofrénica» por aquele jornalista, porque a Madeira «julga que é rica». A Região «fez-se estafeta do PIB, deixando para trás um rasto de fenómenos por explicar, alguns deles silenciados, como é o caso da pobreza que ditou os afastamentos do ex-presidente do Centro de Segurança Social e do cónego da Sé, e outros branqueados como o desemprego». Observa ainda que «98% dos madeirenses nunca ostentou esse 'troféu' feito no delírio do novo riquismo que esconde o desemprego, a pobreza, calotes e falências.»
Quer-se ao fim ao cabo dizer que a Região também colocou o lombo a jeito para ser chamada de rica. Terá sido um erro estratégico, na ânsia política de mostrar trabalho, não expurgar o nosso PIB do efeito da Zona Franca. Perdemos, com isso, fundos europeus e nacionais.
Uma Região, que paga cerca de 10 mil euros por dia para sustentar o jornal do presidente. Uma Região, que paga um balúrdio por mês ao futebol e que é proprietária de 40% da SAD do clube do presidente: só pode ser uma Região rica.
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