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«Anualmente, o Executivo regional transfere, só para o Jornal da Madeira, uma média de quatro milhões de euros [a Região tem uma população de 255 milhões e, feitas as contas, cada um 'paga' 16 euros para o 'JM'], mais do que todos os portugueses pagam pelos três órgãos de comunicação estatais de âmbito nacional: RTP, RDP e agência LUSA [o Orçamento de Estado de 2010 dedica 164,7 milhões de euros à comunicação social estatal , que dividida por todos os portugueses (cerca de 11 milhões) 'dá' a cada um pouco menos de 15 euros]», conta hoje o Diário.
Diz-se ainda que a «verba [regional dos quatro milhões] não impede que a empresa participada pelo GR continue a dar prejuízo». Ver ainda comentário neste blogue sobre o facto de a Madeira ter vindo a ser apelidada de rica: aqui.
Ora, percebemos o interesse do ponto de vista de estratégia política da governação social-democrata madeirense relativamente ao Jornal da Madeira. Se calhar outro governo faria o mesmo, à sua maneira. Veja-se o que está a ser agora discutido ao nível nacional sobre a alegada tentativa de controlo sobre a comunicação social e liberdade de expressão por parte de uma governação socialista.
A tentação de controlo ou condicionamento do quarto poder por parte do poder político é algo que faz parte da sua genética. Até da condição humana. É um jogo de forças (uma dialéctica dinâmica) que é positivo desde que não se ultrapassem determinados limites e regras.
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